Roma é incrivelmente bonita. Talvez por estar há quase 7 meses enfiado no meio do tijolo burro achei-a muito parecida com Lisboa, os subúrbios com o Cacém e afins, feios mas familiares. Os empregados dos cafés e restaurantes são como os portugueses às vezes simpáticos, às vezes antipáticos... Senti-me em casa. O trânsito é impressionante, nunca vi nada assim, faz o trânsito de Nova Iorque parecer uma criança, a toda a hora há carros e aceleras como se fosse hora de ponta, um barulho constante que às vezes cansa, mas acho que é por estar no campo há tanto tempo. Os taxistas, uns loucos, os fogareiros de Lisboa não são nada comparado com estes tipos, conduzem a velocidade extremas e fazem as asneiras mais estúpidas que alguma vez vi.
Nunca me esquecerei da
Via del Corso e as suas imensas lojas, cheias de turistas e italianas(os) cheias(os) de pinta e perfume. No fim da
via a
Piazza Venezia e o monstrego monumento a
Vittorio Emanuele II,
das várias ruínas da
Via del Fori Imperiali a terminar no
Colosseo... Magnífico.
As avenidas principais são atravessadas por ruelas que formam entre elas labirintos cheios de cafés, geladarias e restaurantes onde se come muito bem. O café, infelizmente, não é como eu pensava, em vez de forte e aromático com espuma de fazer inveja ao
Delta, é amargo e queimado como o pior que podemos encontrar em Portugal.
Muito havia para falar acerca de Roma, como a
Piazza Navona e a espectacular
Fontana di Trevi.
Não deixámos de ir à
Citta del Vaticcano, ao túmulo de
Karol Wojtyla, subir à cúpula da
Basilica San Pietro,
ao impressionante
Museu Vaticani,
e claro à
Cappella Sistina.
Explorámos a cidade de ponta a ponta, no fim, apenas nos faltou ver o Papa. Contudo encontrámos aquele que, para mim, é o melhor homem estátua que vi até hoje...